sábado, 26 de abril de 2008
Para um amor que não sabe falar te amo.
Para um amor que não sabe falar te amo
Não sei te esquecer.
Você não me ensinou isso
Ensinou-me a amar com seus lábios
Eu procuro em cada olhar o seu
Mas não há
Nem algum lugar
Em que possa encontrar
Mas são os teus lábios que eu queria beijar
Em teus braços quero afagar
Nunca foi carinhoso
Tantas vezes mandou-me embora
Tento arrancar esse amor para fora
Mas ele não vai embora
E o tempo passa
Nesse sentimento uma carcaça
De tudo esse amor
Nada tenho a não ser dor
Mas te amo
Depois você diz que reclamo
Pois é a vontade de te ter
Será que não dá para ver
Quando chego para te falar
Que te quero encontrar
Vejo outra em meu lugar
O ciúme me devora eu vou embora...
Anna Lucia Tavares
Meus dias
No mar
No mar
O sal que vinha do mar
Quis meus sentimentos temperar
Meus olhos que se tinham perdido
Lá no horizonte
Embriagados de admirar
A natureza e seu infinito
No meu sonho mais bonito
Trazendo cheiro do amor
Da sua ausência e clamor
Lá a onda vinha vestida de poesia
Eu queria sua companhia
Tudo ali era só maresia
Um amor assim de repente
De um coração carente
Orla vã
Na solidão que planta semente
Anna Lucia Tavares
Elemento vegetal
Elemento vegetal
Se das árvores brotasse o amor
Se tirássemos da sombra a solidão
E nós déssemos fruto de felicidades
Enraizava a união
Com adubo tirava tristeza do coração
Inventava-se folhas na paixão
Seus caules eram viver alegrias
Mas que mundo de fantasias
As flores de tantos beijos
Nas fotossínteses de desejo
No tronco gnomo e duende protegem
E Silvos como maestros regem
Anna Lucia Tavares
Fim ...
O fim de semana
Endoidece
Fim do expediente
Vem o poente
Fim do ano
Vêm novos meses
Fim do século
Profecias
Fim do semestre
Termino o plantio campestre
Fim da trilha
No céu a estrela brilha
Fim do prazo
Paga o atraso
Fim do jogo
Homologo
Fim do túnel
Mar sem fim
Mistério
Fim da luta
Amor sem fim...
Anna Lucia Tavares
Qualquer coisa
Qualquer coisa
Qualquer coisa doida
Dentro de mim
Por te querer assim
Uma fortaleza
Um estopim
Aflora um jardim.
Qualquer coisa
Tão cega
Que minha alma enxerga
Espalma a cara
Mas o coração acalma
Qualquer coisa que você declara.
Estranho amor
Sem vê cara nem cor
Qualquer coisa sem cicatriz
Diga-me alegria
Há de me vesti-me de cor rubra
O manto do amor cubra
Como o amanhecer na sua calmaria.
Anna Lucia Tavares
Murumuru
O Murumuru é originário da região Amazônica. A árvore cresce espontaneamente nas matas do Pará, em lugares úmidos, sendo muito frequënte na Ilha de Marajó. É encontrada ao longo dos rios e em áreas inundadas, em formações florestais densas e semi-abertas. Os seringueiros utilizam sua semente para fazer anéis e botões, além de consumirem o palmito. Suas folhas são utilizadas para confecção de abanadores, cestas, chapéus, vestes para rituais e seu tronco é utilizado para a construção de casas. Seus espinhos são utilizados por povos indígenas para pintura tradicional.
Murumuru
Murumuru
Pousa olhares da cor do murumuru.
Aroma doce como tu
De um pássaro poético
Amor eclético
Nos segredos das flores
Dança desejos sonhadores
Selva ardente de amores
Com beijos do Sabor ácidos forte
Fruto da palmeira do norte
Invade meu indefeso ser
Deixando-me o encanto florescer
Vou guardar o sonho desta fruta
Como mulher guerreira na luta
Vinho que se degluta.
Anna Lucia Tavares
Pousa olhares da cor do murumuru.
Aroma doce como tu
De um pássaro poético
Amor eclético
Nos segredos das flores
Dança desejos sonhadores
Selva ardente de amores
Com beijos do Sabor ácidos forte
Fruto da palmeira do norte
Invade meu indefeso ser
Deixando-me o encanto florescer
Vou guardar o sonho desta fruta
Como mulher guerreira na luta
Vinho que se degluta.
Anna Lucia Tavares
domingo, 20 de abril de 2008
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