quinta-feira, 10 de abril de 2008
A noite na mata
A noite na mata
Na mata a lua cheia
Por mais que clareia
O vento passeia.
A mata carrega sua própria fragrância
No céu as estrelas cruzam de um lado para outro
Fingem desmaios sem fim.
Na perfeita comunhão
Com presenças de seres inocentes
Todos subordinados ao soberano.
Na lua cheia transmuta brilhante
E preenchendo o ambiente completo
A noite consagra na mata.
Sinto minha alma mistério.
Confiado passeio
Sem tanto receio já vem a alvorada.
Anna Lucia Tavares
Ser anjo
Ser anjo
Ser anjo é querer o bem.
Para todos também,
É ter alegria,
Ao nascer do dia,
respeitar o Senhor,
ver em nós só o amor,
ajudar alguém a caminhar
estender uma mão,
e a conivência despertar,
Levar a luz,
para que todos conduzam,
Com as estrelas participar,
De um brilho no céu,
enfeitando como colorido de um véu,
Uma porção mágica a espalhar,
Ajudando a paz,
para todos encontrar.
Anna Lucia Tavares
Flauta doce
Flauta doce
Copo de vinho
Tinto
Que você venha
Tonto
Sem pranto
Pronto
Meu abacaxi com hortelã
Palavra vã
Seduções
Sem soluções
Ao som do jazz
Blues, bolero
Pássaro quero-quero
Paletó e gravata
Se farta
Som da flauta doce
Sabor que você trouxe
Vem atreve
Não escreve
Faz
Se for capaz
Dos desejos
Loucos beijos
Para essa odalisca
Arrisca...
Anna Lucia Tavares
Luna tu
Luna tu
Lua, você
Alessandro Safina
Quanti sono i canti che hai ascoltato già
Quantos são os cantos que já escutou
Desideri che attraverso i secoli
Desejos que atravessam os séculos
Han solcato il cielo per raggiungerti
Atravessam o céu para juntarem a ti
Porto per poeti che non scrivono
Porto para os poetas que não escrevem
E che il loro senno spesso perdono
E que a seus semblantes fechados, perdoa
Tu accogli i sospiri di chi spasima
Você acolhe os suspiros dos que se apaixonam
E regali un sogno ad ogni anima
E presenteia um sonho a cada alma
Luna che mi guardi adesso ascoltami
Lua que me olha agora, escuta-me
CORO :
Only you can hear my soul,
only you can hear my soul
Só você pode escutar minha alma
Só você pode escutar a minha alma
Luna tu
Lua, você,
Che conosci il tempo dell'eternità
Que conhece o tempo da eternidade
E il sentiero stretto della verità
E o sentido correto da verdade
Fà più luce dentro questo Cuore mio
Ilumine mais dentro deste meu coração
Questo cuore d'uomo che non sa, non sa
Este coração do homem que não sabe, não sabe
Che l'amore può nascondere il dolore
Que o amor pode esconder a dor
Come un fuoco ti può bruciare l'anima
Como um fogo te pode queimar a alma
CORO :
Only you can hear my soul,
only you can hear my soul
Só você pode escutar minha alma
Só você pode escutar a minha alma
Luna tu
Lua, você
Tu rischiari il cielo e la sua immensità
Você que risca o céu e a sua imensidão
E ci mostri solo la metà che vuoi
E mostra só a metade que deseja
Come poi facciamo quasi sempre noi
Como então nós fazemos quase sempre
Angeli di creta che non volano
Anjos de argila que não voam
Anime di carta che si incendiano
Almas de papel que se incendeiam
Cuori come foglie che poi cadono
Corações como folhas que depois caem
Sogni fatti d'aria che svaniscono
Sonhos feitos de ar que se esvaem
Figli della terra e figli tuoi che sai
Filhos da terra e filhos seus que sabem
Che l'amore può nascondere il dolore
Que o amor pode esconder a dor
CORO/A. Safina :
Che l'amore può nascondere il dolore
Que o amor pode esconder a dor
Come un fuoco ti può bruciare l'anima
Como um fogo pode te queimar a alma
Coro/A. Safina :
Come un fuoco ti può bruciare l'anima
Como um fogo pode te queimar a alma
Come un fuoco ti può bruciare l'anima
Como um fogo pode te queimar a alma
Coro/A. Safina :
Alba lux, diva mea, diva es silentissima
Clara luz, deusa mãe, deusa e caladissima
Ma è con l'amore che respira il nostro cuore
Mas é com o amor que respira o nosso coração
È la forza che tutto muove e illumina
É a força que tudo move e ilumina
CORO :
Only you can hear my soul,
only you can hear my soul
Só você pode escutar minha alma,
Só você pode escutar minha alma.
Alba lux, diva mea, diva es silentissima
Clara luz, deusa mãe, deusa e caladissima
Deus como te amo
Dio como te amo
Domenico Mudugno
No céu passam as nuvens
que vão até o mar
Parecem lencinhos brancos
Que saúdam o nosso amor.
Deus como te amo!
Não é possível haver em teus braços
Tanta felicidade
Beijar os teus lábios
Que perfumam o vento
Nós dois enamorados
Como ninguém no mundo
Deus como te amo!
Me vem o choro
Em toda a minha vida
Não encontrei nunca
um bem assim verdadeiro
Que pode fechar o rio
Que corre até o mar
As andorinhas no céu
Que vão até o sol
Que pode mudar o amor
O meu amor por ti
Deus como te amo!
Um bem assim caro...
Dio come te amo
Dio come te amo
Domenico Mudugno
Nel cielo passano le nuvole
Che vanno verso il mare
Sembrano fazzoletti bianchi
Che salutano il nosto amore.
Dio come ti amo!
Non é possibile avere tra le braccia
Tanta felicità
Baciare le tue labbra
Che odorano di vento
Noi due innamorati
Come nessuno al mondo
Dio come ti amo!
Mi vien da piangere
In tutta la mia vita
Non ho trovato mai
Un bene così caro, un bene cosi vero
Um bem assim caro,
Chi può fermare il fiume
Che corre verso il mare
Le rondini nel cielo
Che vanno verso il sole
Chi può cambiare l´amore
L´amore mio per te
Dio come ti amo!
Un bene cosi caro...
Aprendi
Aprendi
Eu aprendi
Que não se pode arrancar o amor da alma
Aprendi
Que tudo na vida passa é só ter calma
Que a saudade dói
Mas com o tempo a saudade vira herói.
Aprendi
Que o amor verdadeiro
Não aquele que marca o coração por ser derradeiro
Aprendi
Que você olhando para traz
Vê que passou não volta mais.
Aprendi
Que o amor não tem fim
Se acabou não era amor assim
E nem era para mim
Aprendi
Que as pessoas gostam que elas vejam
Não do que as outras pessoas sejam.
Aprendi
Que a confiança
É inocente
Portanto, vivo contente
Aprendi que as pessoas
De tanto apanhar
Não querem mais se arriscar.
Aprendi
Que o silêncio
É o dono da imaginação
E faz confusão;
Aprendi
Que se tentar deduzir
Pode-se confundir.
Aprendi
Que brincar de amar
Pode machucar
E as lágrimas irão rolar.
Aprendi
Que não ter confiança
É amor sem bonança
Aprendi
Que se entregar
É também deteriorar
Aprendi
Que tudo tem que ser como dose de remédio
Para não ter desgosto e tédio
Aprendi
Por mais que você tente agradar todo mundo
Não consegue
Mundo é mundo.
Aprendi
Viver no meu mundo não no de todo mundo...
Anna Lucia Tavares
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Quero a paz
Quero a paz
Quero
A lua o mar
O sol e amar
Quero a vida
Quero a paz querida
Ver o colorido das flores
A canção dos amores
Quero a paz
Ver teu sorriso me satisfaz
Quero a paz
A paz deste olhar
Que me fez amar
Quero a paz
De ter você ao meu lado
A paz meu amado
Somente a paz
Será capaz
Da felicidade
Para durar a eternidade.
Anna Lucia Tavares
domingo, 6 de abril de 2008
Dance
Dance
Dance que eu fico te olhando
Baila só para mim
Nas noites que não têm mais fim
Como uma sincronia
Dance até chegar o dia
Enquanto durar a alegria
Traz o ritmo do amor
Deixe só esperança e calor
Dance por favor
Mas me convida
Olhos negros, garrida.
Com eterno sorriso cativa
Ofereça a tua mão
Como um anjo para voar
Diga que sempre ira me amar
Vejo nesses braços
Nossa dança a cada compasso
Ensina-me esse tango a cada passo
Anna Lucia Tavares
O mar
Poetisa das ilusões
Poetisa das ilusões
Sou poetisa das ilusões
Das suas imaginações
Aquela que te deixa alucinado
Encantado
Alienado
O meu sorriso é de criança
Para você ter esperança
E que nunca saia da lembrança
Sei que terá coragem confiança
Encantar-te
O meu cheiro
É de perfumes
Doce! Hipnotiza
Cristalizam.
Deixarei nesse sonho
Morrendo de amor
Acordarás tão contente
Como se fosse real
Para sonhar novamente...
Anna Lucia Tavares
Se eu fosse regente
Se eu fosse regente
Se eu fosse regente
Faria uma grande orquestra
E se fosse poeta
Em uma poesia mostraria meus sentimentos
E ainda faria uma linda seresta.
Posso ser sua amiga e estar sempre presente
Se eu fosse o sol
Iluminaria seu caminho
Se eu fosse regente
Tocava uma linda musica na encantada festa.
Se eu fosse um anjo
Preencheria seu coração de carinho
Mas só posso ser sua amiga
Levo você no coração como uma cantiga.
Anna Lucia Tavares
Sereia
Portas
Portas
Fechadas
São portas do coração
Pouco importa
São portas
Estão fechadas
Não são amarguradas
Porta com estradas
Noites... que importa
Portas fecham
Não abrem
Sem fechaduras
As chaves não cabem
Portas não sabem
Nem abrem
Portas com corredores
Porta de sofredores
Não apartar
Que importa
Vida torta
Sem portas não importa
São portas...
Anna Lucia Tavares
Os índios
Os índios
Fruto da terra.
Povo Semente,
Nascente do Brasil,
Confidente da floresta,
Tudo era seresta.
Céu anil.
Homem varonil,
Resistente,
Passou o tempo,
Agora, 19 de abril,
Comemora o dia do Índio.
Como todo dia é seu,
Só não sabe quem essa data deu?
Índio tem decência.
Mas não sabe da maldade, é pura sua essência.
Índio respeita a natureza
Encanta com sua beleza
Reverencia a paz, sente a harmonia
Agradece o nascer do dia
Dança e canta com alegria.
Era o dono da terra
Só defendia com sua guerra
Sua raiz agora enterra
Índio nasce com arte
Seu grito de guerra faz parte.
Anna Lucia Tavares
Negros
Negros
Negros trabalhando
Negros sofrendo
Negros querendo
A felicidade
Fugindo da maldade
Seu coração segue
Negros! Negros!
Negros que pedem socorro
Negros com a carne surrada
De pés na calçada
Negros que aguardam a paz
Negros que sofrem
Por tudo que fazem
Sendo livres no papel
Sua vida um fel
Negros que precisam de carinho
Negros... que duro caminho
Encontrando só espinho
Negros que pedem a chance
Negros a liberdade estará em seu alcance.
Anna Lucia Tavares
Nada
Ser humano
Ser humano
O ser humano não foi feito de trapo
Para viver aos farrapos
Querendo morrer vivo em maus tratos
Talvez seja o retrato de um fraco
Querendo ficar no buraco
Da existência que ele próprio cavou
Sabendo que fracassou
Na vida em pedaço
Que se estagnou
Querendo ser a ferida
Sangrando o resto da vida
Pedindo com o olhar
Alguém para sentir dó
Nem ele soube se amar
Chama atenção sem querer sanar.
Deteriorando a alma!
No fundo o medo
Esse é seu segredo...
Anna Lucia Tavares
Olhos tristes.
Olhos tristes
Tristeza no olhar
É você que me faz chorar
E busca seu cismar
A nostalgia espalha como o vento
Olhos de lamento
Caem lágrimas a todo o momento
Olhos tristes como os meus
Só meu infinito
De tristezas
Já nesse contrito
Raízes e profundezas
Nada adianta nem a beleza
Olhos tristes
Chega de implorar
Com tanta pureza
A quem não sabe amar
Talvez você queira brincar
Se for assim, vou concordar...
Anna Lucia Tavares
O roubo do cavaquinho
O roubo do cavaquinho
Anna ganhou um cavaquinho
Ela chamou o vizinho
Para comemorar
Mas ela não sabia tocar
E o cara já queria ensinar
A nega danada
Escondeu do camarada
No dia seguinte
Ela foi procurar
Nada de encontrar
Fez um sapateio danado
Um chororó e até hoje nada foi achado
Nada de cavaquinho
Que a Anna ganhou com muito carinho
Mas ela não sabia tocar
E o cara já queria ensinar
A nega danada
Escondeu do camarada
No dia seguinte
Ela foi procurar
Nada de encontrar
Um chororó e até hoje nada foi achado
Nada de cavaquinho
Que a Anna ganhou com muito carinho.
Anna Lucia Tavares
Mãos...
Mantra om
Magia.
Viagem
Viagem
Nada melhor que viajar
Se sentir meio inteira
E sentir por inteira
Como um pingo de água
Ou a água do oceano
Importante sentir leve
E se ver que pouco do amor
Não serve.
Anna Lucia Tavares
Nada melhor que viajar
Se sentir meio inteira
E sentir por inteira
Como um pingo de água
Ou a água do oceano
Importante sentir leve
E se ver que pouco do amor
Não serve.
Anna Lucia Tavares
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