quinta-feira, 10 de abril de 2008

A noite na mata


A noite na mata

Na mata a lua cheia
Por mais que clareia
O vento passeia.

A mata carrega sua própria fragrância
No céu as estrelas cruzam de um lado para outro
Fingem desmaios sem fim.

Na perfeita comunhão
Com presenças de seres inocentes
Todos subordinados ao soberano.

Na lua cheia transmuta brilhante
E preenchendo o ambiente completo
A noite consagra na mata.

Sinto minha alma mistério.
Confiado passeio
Sem tanto receio já vem a alvorada.
Anna Lucia Tavares