sábado, 5 de abril de 2008
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Flores
Flores
A rosa é para toda mulher
Uma flor encantada
Mulher amada...
O cravo para o homem
Não interessa o nome.
E quem gosta do jasmim
Com aroma no jardim
Alfazema colorido lilás
Quem olha não esquece jamais
São muitas belezas
A mágica natureza
Quer ver um delírio
Manda-me lírio
Meus olhos ficam cheios de brilho
Dálias flores da ilusão
Só para quem tem imaginação
Anna Lucia Tavares
Bonito
Estrada para Bonito
Nessa madrugada
Pego a estrada
Vou para Bonito
Onde fica?
Em Mato Grosso do Sul
Vou para gruta do lago azul
Com águas cristalinas
Animais silvestres
Flores campestres
A cada chuva é um Reencontro
Bate forte meu coração
Bonito é cheio de graça
É uma ligação entre momentos
Tudo na mesma sintonia
Eu e o elemental da natureza
Um ritual, um gesto significativo.
Renovando energia, magia intuitiva.
Vou ver o sol nascer com os Pássaros,
Ouvir seu canto, Oh! Linda beleza,
Quanto ar puro, cheiro da mata,
Terra molhada, tudo em harmonia.
Ana Lucia Tavares.
Elemento vegetal
Elemento vegetal
Se das árvores brotasse o amor
Se tirássemos da sombra a solidão
E nós déssemos fruto de felicidades
Enraizava a união
Com adubo tirava tristeza do coração
Inventava-se folhas na paixão
Seus caules eram viver alegrias
Mas que mundo de fantasias
As flores de tantos beijos
Nas fotossínteses de desejo
No tronco gnomo e duende protegem
E Silvos como maestros regem
Anna Lucia Tavares
Cuidado!
Cuidado!
Cuidado!
Coração de poeta tem portas.
Tem janelas,
Pra que elas?
São secretas,
Quietas,
Poetas,
Coração ventrículos.
Amores ridículos.
Inventa paixão,
Sem currículos,
Poetas são luas
De fases
Vai ao oásis
Cuidado! Coração de poeta
Suas janelas estão abertas
Incerta...
Anna Lucia Tavares
Cuidado!
Coração de poeta tem portas.
Tem janelas,
Pra que elas?
São secretas,
Quietas,
Poetas,
Coração ventrículos.
Amores ridículos.
Inventa paixão,
Sem currículos,
Poetas são luas
De fases
Vai ao oásis
Cuidado! Coração de poeta
Suas janelas estão abertas
Incerta...
Anna Lucia Tavares
Brincar de amar.
Brincar de amar
Quer brincar de amar?
Cuidado! Vou topar
Vamos ver quem vai se machucar
Eu já sei que vou chorar
Mas feliz não ficará
Brincadeira de bobeira
É esse brinquedo do amor
Ser grande sedutor
Sei quem é você
O seu amor não é para valer
Sente-se feliz assim
Pobre de mim
Sei quando não tem fim.
Mas vou sorrir
Sei que você gosta de iludir
Quer brincar de amar?
Cuidado! Vou topar
Vamos ver quem vai machucar
Eu já sei que vou chorar
Mas feliz não ficará
Sei quem é você
O seu amor não é para valer
O seu amor não é para valer
Haaaa, Meu amor...
Humm, Humm. Amor
Bye
Anna Lucia Tavares.
Quer brincar de amar?
Cuidado! Vou topar
Vamos ver quem vai se machucar
Eu já sei que vou chorar
Mas feliz não ficará
Brincadeira de bobeira
É esse brinquedo do amor
Ser grande sedutor
Sei quem é você
O seu amor não é para valer
Sente-se feliz assim
Pobre de mim
Sei quando não tem fim.
Mas vou sorrir
Sei que você gosta de iludir
Quer brincar de amar?
Cuidado! Vou topar
Vamos ver quem vai machucar
Eu já sei que vou chorar
Mas feliz não ficará
Sei quem é você
O seu amor não é para valer
O seu amor não é para valer
Haaaa, Meu amor...
Humm, Humm. Amor
Bye
Anna Lucia Tavares.
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Romeu e Julieta
Romeu e Julieta
Queria ter teu coração
Junto ao meu
Meu Romeu
Sou Julieta
Tu não sabes?
Tenho essa paixão
Deixas-me sem razão
Romeu faz juras de amor
Preciso dos teus lábios, por favor,
Estou quase morta
Nessa saudade
A separação é maldade
Romeu! Cadê teu coração?
Para quem deu?
Meu pulso sangra
Morte forjada
Morrerei essa madrugada.
Se não voltar
Não quero aqui ficar...
Cena I
Anna Lucia Tavares
Julieta
Julieta
De pulso cortado
O sim malvado
Romeu...
A saudade de sufocar
Queria tanto te abraçar
Não sei se vou aguentar
Esse sangue não pára de jorrar
Você só vem me olhar
Comigo não quer mais falar
Desse jeito vou chorar
Acho que só posso te esperar
Mas Shakespeare!
Essa historia vou mudar
Vou limpar meu pulso e levantar
Chega de cena...
Anna Lucia Tavares 19/11/07
O ato do Romeu
O ato do Romeu
Cena III
Oh! Romeu
O que te deu?
E que bicho te mordeu?
Oh! Você esta sendo fraco.
Não vou deixá-lo cair em algum buraco
Meu pulso esta forte
Taquicárdico causa-me a morte
Meu coração sem teu amor para
Só você me sara
Romeu fala sério
O amor é um mistério.
Jamais houve história mais dolorosa
Que esta de Julieta e seu querido Romeu.
Shakespeare que história amorosa...
Oh! Romeu
Mas na minha historia eu mudei.
Serei muito feliz com você eu sei, eu sei.
Anna Lucia Tavares
Lua
Lua
Lua cheia
Cara redonda
Lua clara
Responda!
Onde está o meu amor
Diga por favor
Lua cheia de graça
Namoro você na praça!
Lua clara
Toda cheia
Muito branca
Cheia de graça!
Lua que clareia
Lua cheia toda branca
Cheia de luz
Lua cheia de alegria!
Lua engraçada
Cara safada
Lua franca
Não mostre sua carranca!
Onde está o meu amor
Diga onde eu estou
Fala para ele tirar essa dor
Lua cheia de amor!
Lua cheia
Lua que clareia
Lua cheia de amor
Ajude-me, por favor!
Lua clara
Toda cheia
Muito branca
Cheia de graça!
Traz o amor...
Anna Lucia Tavares
Deusa Vênus - Afrodite
Sonhei com você em Veneza
SONHEI COM VOCÊ
Sonhei com você em Veneza
Nos meus sonhos não existia a tristeza
Era muito lindo
Você estava sorrindo
Convidou-me para dançar
Um cavalheiro para se apaixonar
Ao som do violino
Olhando para seus olhos
Deu-me vontade de beijá-lo
Eram apenas sonhos
Sonhos que dão vontade de lembrar...
Anna Lucia Tavares
Vibra
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Palavras
Palavras
Palavras
Ditas
Palavras que se aquietam
Outras aflitas
Que o coração armazena
Palavras com carinho
Palavras que ordenam
Palavras em cena
Palavras que viram poema
Palavras com sentimentos
Palavras que dizem o que é amor
Palavras de risos e dor
Às vezes só palavras
Sentidas
E nem sempre lidas
Por que escrevi para você
E vi que não lê.
Anna Lucia Tavares
Palavras
Ditas
Palavras que se aquietam
Outras aflitas
Que o coração armazena
Palavras com carinho
Palavras que ordenam
Palavras em cena
Palavras que viram poema
Palavras com sentimentos
Palavras que dizem o que é amor
Palavras de risos e dor
Às vezes só palavras
Sentidas
E nem sempre lidas
Por que escrevi para você
E vi que não lê.
Anna Lucia Tavares
Particular
Particular
Cada cabeça
Um pensamento
Cada pessoa com seu sentimento
Em cada minuto um acontecimento
Cada língua um paladar
Em cada olhar uma maneira de interpretar
Cada qual com seu coração
Em sua maneira de amar
Até o vento tem seu particular
Somente a alma espera a outra
Para se encontrar
Dois serão um para amar...
Anna Lucia Tavares
Peça da vida real
Peça da vida real
Debaixo..
Às escondidas ,
Humanóide apronta .
Afronta!
Abrem as cortinas do seu ego.
De vidas corruptas ,
Fazem sentimentos,
Momentos,
Holocaustos.
Sua obra é uma sentença!
Viver de aparências.
Egoístas!
Mentirosos!
Falsos!
Covardia... cascões.
Quantas consequências ?
Mas, cadê? Consciência, para que?
Tudo é experiência,
Em casa ..
Ausência, é o nada! Só ,
Vazio,
Pó,
É frio.
Cheiro da podridão,
Quantas traições!
Coroe,
Destoe,
Opiniões, reuniões.
Não há mais brilho no seu olho .
como o luar,
Nem honestidade Para amar,
Só para me castigar,
Sorrisos,
Gargalhadas,
Que palhaçadas ,
Perseguem,
Elegem,
Porcarias,
Seguem,
Que comanda,
Manda,
Alguém,
Sufoca ,
Asfixia,
multirriscos,
pisardes em átrio? De quem,
nem dó,
É feito do seu defeito ,
Só seu despeito,
Sem direito .
OH! alma,
Execrar! frios,
Sem amor Dói....
Nem digo ,
Bendito inimigo,
Sua convocação,
É ter razão,
Corrupção,
Peça da vida real,
È utopia sentimento..
Só de cimento,
Não aguento,
Tentação,
Mortal,
Animal,
Usa e abusa do sexo,
Se farta ?
Infeliz ,
Com baixa meretriz,
Sabe aonde bota seu nariz?
Onde sua essência é a indecência,
Podridão!
Deceptivo
Isto é política ?
Isso que o povo critica?
Isso é você.
Anna Lucia Tavares 11/11/2000
Movimento
Movimento
Nada parado
Nada sem movimento
Sou como o vento
Tudo em movimento
Todos alegres nesse momento
Tudo que fica parado é triste
Vamos movimentar, a alegria existe
Se ficar calado
E ali todo parado
Não fique do meu lado
Gosto de sorrir
Pensar que o bom estar para vir
Nada parado, vamos dançar
Vamos alegrar
Nada parado
Nada sem movimento
Sou como o vento
Tudo em movimento
Todos alegres nesse momento
Tudo que fica parado é triste
Vamos movimentar, a alegria existe
Ana Lucia Tavares
Flor que se acabou...
Flor que se acabou
Se os olhos alcançarem aquela flor
Que nela a cor já desbotou
Mas linda foi
Suas pétalas estão caindo
Mas ela está ali e tenta ser colorida e sorrindo
Mistura seu cheiro
Que exalavam o dia inteiro
Do seu néctar era perfeito para os passarinhos
Agora não mais encanta
Fica jogada no canto
Aquela primavera que brilhou
Corre alguém achando feia e a arrancou
Jogando ao relento
Ela tentando resistir
Pois passaram muitos anos ali
Admiravam com um lindo talento
Ficava agora só
Na poesia e pó
Não haverá mais primavera
Só para ela
O tempo passou
Seu dia findou.
Anna Lucia Tavares 28/04/2007
Drama
Drama
A vida é um drama.
Para quem sabe viver
É um verdadeiro artista.
A vida é um drama.
No palco da sobrevivência
Ensina-se a ser ator.
No roteiro dos sofrimentos
Acende a chama.
A vida é um drama.
Para quem sabe sorrir, vive com utopias.
A vida é um drama,
Vive-se na vida dramas,
Quando a vida é drama
Dramas, Dramas...
Anna Lucia Tavares 03/11/1985
Uma gota
Uma gota
Uma gota desce a face
Lentamente em disfarce
Até sumir
Esperando outra gota para se unir
A face quis permanecer
Silenciosa
Pelo sofrer
Uma a uma
Consegui um pranto
Do mergulho solitário
Desse amor calvário
Que se foi
Uma despedida
Cheio de água e sal
Fica a ferida
Na vida e tal
Finge viver
Estando morta o ser
Uma vida
Esperando você
Uma saudade
Daquilo que nunca teve
Uma
Felicidade...
Anna Lucia Tavares
Lado místico
Lado místico
Sou fada
Quando amada
Tenho lado anjo
O meu lado mago
Uso o raio de luz
A luz do olhar
Não adianta me odiar
Seu coração vai disparar
Consigo te conquistar
Bruxa de infinitas formas
Como você querer
Eu vou te oferecer
Meus olhos são como diamantes
Brilho incessante
São pares fixos
Olhos coruscantes
Nasceu a magia
Para ser seu guia
Vamos viver com alegria.
Anna Lucia Tavares
Sou mestiça
Meu pai árabe
Minha mãe brasileira
Amo os dois países
Essa duas raízes
Meu sangue é brasileiro e estrangeiro
Na vida sou passageiro
Sem exagero
Sou fã do Brasil e do Líbano.
Meu coração do oriente
Do Brasil poente.
Sou mestiça
E tem muitos que me cobiçam
Sem prepotência
Isso é pura decência...
Anna Lucia Tavares
Hemisfério
Vou para o hemisfério
Tudo que mais quero
O solstício que dará as forças que preciso
Que seja do verão ou inverno
Até que chegue a primavera
Mas preciso esquecer
O que faz minha alma arder
Onde a melancolia
Nuvem pálida, aqui existe.
Desfalece escasso
Um patamar desse laço
Frígido sem expectativa
De tudo foi minha tentativa
Fui deusa, diva.
Só noite dia cruzam
Anseio, além disso, reproduzam.
Anna Lucia Tavares
Valsa na chuva
Valsa na chuva
Queria dançar uma valsa na chuva.
No balançar ao vento
Ir ao firmamento
Sacudindo todo tempo
Sentir na terra o seu cheiro
Ser aventureiro
De alegria viver.
E alguém que possa me compreender
O sol apontando
Os pássaros cantando
E eu imaginando
À volta do mundo real
Nada mais vai ser igual
Vou sempre ver a brisa
Ficarei de frisa
Esperando novamente o horizonte
Para repetir minha valsa, na ponte.
Anna Lucia Tavares
A natureza
terça-feira, 1 de abril de 2008
HELENA & PÁRIS (mitologia grega)
HELENA & PÁRIS (mitologia grega)
Eris, deusa da discórdia - a única que não foi convidada ao casamento de Peleu e da ninfa Tétis - ressentida com os deuses, arremessou uma maçã de ouro com a frase “à mais bela”. Três deusas reivindicaram a maçã, Hera, Afrodite e Atena. Elas pediram ao príncipe Páris de Tróia, para fazer a premiação. Cada deusa ofereceu à Páris um prêmio em troca de seu julgamento; Hera, que ele seria um poderoso governante; Atena, que ele alcançaria grande fama militar; e Afrodite, que ele teria a mulher humana mais linda do mundo. Páris declarou Afrodite a mais bela e escolheu, como prêmio, Helena, a esposa do rei grego Menelau. Helena era filha de Zeus e de Leda, rainha de Esparta. Ela possuía diversos pretendentes, que incluíam muitos dos maiores heróis da Grécia. Seu pai adotivo hesitava tomar uma decisão em favor de um deles temendo enfurecer os outros. Finalmente um dos pretendentes, Odisseu (Ulisses), rei de Ítaca, resolveu o impasse propondo que todos os pretendentes jurassem proteger Helena e o marido que escolhesse, qualquer que fosse. Helena então se casou com Menelau, que se tornou rei de Esparta. Quando Páris foi a Esparta em missão diplomática, apaixonou-se por Helena e ambos fugiram para Tróia, enfurecendo Menelau. Este apelou aos antigos pretendentes de Helena, lembrando o juramento que haviam feito. Agamenon então assumiu o comando de um exército de mil naus e atravessou mar para atacar Tróia. As naus gregas desembarcam na praia próxima a Tróia e iniciam um cerco que iria durar 10 anos e custaria a vida muitos heróis de ambos os lados. Dois dos mais notáveis heróis a perderem a vida na guerra de Tróia foram Heitor e Aquiles. Finalmente, seguindo um estratagema proposto por Odisseu (Ulisses), o famoso cavalo de Tróia, os gregos invadiram a cidade governada por Príamo e terminaram a guerra.
PEDRO & INÊS (história século XIV)
Inês de Castro era cortesã de Constança Manoel, filha de João Manuel de Castela, e noiva do príncipe Pedro, herdeiro do trono português. O príncipe apaixonou-se por Inês negligenciando a mulher legítima, Constança, e pondo em perigo as relações com Castela. Tentando separar Pedro e Inês, cujo romance era vivido às claras, o rei Afonso IV manda exilar Inês. Porém distância não apagou o amor entre os dois apaixonados e, segundo a lenda, continuavam a corresponder-se com frequência. Constança morre ao dar à luz ao futuro Fernando I de Portugal, deixando Pedro viúvo e um homem livre. Inês volta do exílio e os dois foram viver juntos para longe da corte, tendo tido quatro filhos. Afonso IV tentou por diversas vezes organizar um terceiro casamento para o seu filho, com princesa de sangue real, mas Pedro recusa tomar outra mulher que não Inês. O rei decidiu então que a melhor solução seria eliminar Inês. Aproveitando a ausência de Pedro numa excursão de caça, manda executar Inês. A morte de Inês fez com que Pedro se revoltasse contra Afonso IV, que responsabilizou pela morte, e provocou uma sangrenta guerra civil. A Rainha interveio e após meses de luta, a paz foi selada. Pedro tornou-se o oitavo rei de Portugal em 1357, Inês foi declarada Rainha Póstuma, e legitimou os filhos. Pedro juntou-se a Inês em 1367, e os restos de ambos jazem juntos até hoje, frente-a-frente para que, segundo a lenda, “possam olhar-se nos olhos quando despertarem no dia do juízo final".
ORFEU & EURÍDICE (mitologia grega)
Orfeu é, na mitologia grega, poeta e músico. Quando tocava sua lira, os pássaros paravam de voar para escutar e os animais selvagens perdiam o medo. As árvores se curvavam para pegar os sons no vento. Ele ganhou a lira de Apolo; alguns dizem que Apolo era seu pai. Orfeu apaixonou-se por Eurídice e casou-se com ela. Mas Eurídice era tão bonita que, pouco tempo depois do casamento, atraiu um apicultor chamado Aristeu. Quando ela recusou suas atenções, ele a perseguiu. Tentando escapar, ela tropeçou em uma serpente que a picou e a matou. Orfeu ficou transtornado de tristeza. Levando sua lira, foi até o Mundo dos Mortos, para tentar trazê-la de volta. A canção pungente e emocionada de sua lira convenceu o barqueiro, Caronte, a levá-lo vivo pelo Rio Estige. A canção da lira adormeceu Cérbero, o cão de três cabeças que vigiava os portões; seu tom carinhoso aliviou os tormentos dos condenados. Finalmente Orfeu chegou ao trono de Hades. O rei dos mortos ficou irritado ao ver que um vivo tinha entrado em seu domínio, mas a agonia na música de Orfeu o comoveu, e ele chorou lágrimas de ferro. Sua mulher Perséfone, implorou-lhe que atendesse ao pedido de Orfeu. Assim, Hades atendeu seu desejo. Eurídice poderia voltar com Orfeu ao mundo dos vivos. Mas com uma única condição: que ele não olhasse para ela até que ela, outra vez, estivesse à luz do sol. Orfeu partiu pela trilha íngreme que levava para fora do escuro reino da morte, tocando músicas de alegria e celebração enquanto caminhava, para guiar a sombra de Eurídice de volta à vida. Ele não olhou nenhuma vez para trás, até atingir a luz do sol. Mas então se virou, para se certificar de que Eurídice estava seguindo-o. Por um momento ele a viu, perto da saída do túnel escuro, perto da vida outra vez. Mas enquanto ele olhava, ela se tornou de novo um fino fantasma, seu grito final de amor e pena não mais do que um suspiro na brisa que saía do Mundo dos Mortos. Ele a havia perdido para sempre.
EU.
Eu
Eu sou o vento.
O talento,
Quando invento.
Sou o mar,
O sussurrar,
Os estrelares,
Eu sou as flores,
Os amores
Os ardores,
Sou a fascinação,
A ilusão,
A imaginação.
No vento,
Sou o Canto.
O espanto,
A paixão,
O medo de ser
Eu...
Anna Lucia Tavares
Eu sou o vento.
O talento,
Quando invento.
Sou o mar,
O sussurrar,
Os estrelares,
Eu sou as flores,
Os amores
Os ardores,
Sou a fascinação,
A ilusão,
A imaginação.
No vento,
Sou o Canto.
O espanto,
A paixão,
O medo de ser
Eu...
Anna Lucia Tavares
Sorrir
Um sorriso de alegria.
Uma gargalhada de folia,
Um simples sorriso...
Um sorriso para não chorar.
Um sorriso para amar
Um sorriso para cumprimentar
Outro para alegrar.
Um sorriso de mãe,
Com amor infinito supõe.
Um sorriso apenas...
Um bom sorriso das lembranças,
Um sorriso de esperanças,
Um sorriso da felicidade que se viveu
Um sorriso porque o teu amor não morreu.
Um sorriso que é só teu.
Um sorriso só para ver você sorrindo...
Anna Lucia Tavares
Um sorriso de alegria.
Uma gargalhada de folia,
Um simples sorriso...
Um sorriso para não chorar.
Um sorriso para amar
Um sorriso para cumprimentar
Outro para alegrar.
Um sorriso de mãe,
Com amor infinito supõe.
Um sorriso apenas...
Um bom sorriso das lembranças,
Um sorriso de esperanças,
Um sorriso da felicidade que se viveu
Um sorriso porque o teu amor não morreu.
Um sorriso que é só teu.
Um sorriso só para ver você sorrindo...
Anna Lucia Tavares
Pele
Pele com pele
Pele na mão peluda
Mão peluda, com pele macia.
Macia da pele cheirosa
Cheirosa a pele charmosa
Charmosa sua pele do rosto
Do rosto com pêlos da barba
Barba para passar na minha pele
Na pele perto da boca
Da boca beijada que pede
Pede que beije a pele
Pele com pele
Pele de roupas
Roupas para se puxar
Puxada, ficar pele com pele.
Na pele do desejo
Desejo que nem vejo
Vejo, sentindo
Sinto-te na pele
Pele que pede
Pede para sentir você também
Pele! Pede a minha pele
Pele com amor
É o amor na flor da pele
Pele com pele...
Anna Lucia Tavares
Pinga na chuva...
Chuva molha.
Vento seca.
Chuva que pinga
Pinga no copo
Copo com pingo
Copo de pinga
O homem seco
Seca, Pinga
Chuva não seca
Pinga se absorve
Bebe muito de pingo em pingo
Chuva molha
Molha! Para o vento secar
Homem bebendo na chuva
De pingo em pingo
Bêbado molhado
Pinga! Pinga!Pinga.
Pinga chuva...
Pinga! Pinga! Pinga.
No copo.
Chuva molha
Molha! Para o vento secar
Homem bebendo na chuva
De pingo em pingo
Bêbado molhado...
Anna Lúcia Tavares
Pássaros
Ver os pássaros voando.
Ao poente enfeitando,
Entre o vento, se gloriando.
AH! Linda natureza.
Fado com certeza,
Inocência pureza.
Asas encantada, divinos!
Bailando ao ar em lindo balizar,
Como artista natural se representar
Seu destino para onde vai?
Talvez agradeça ao pai
Com artes, dançai.
Encantos representam
Sem ensaios, pigmentam.
Seu palco o céu movimentam
Vai e vem ao ninho o que é isto?
Carinho ao lar subsiste
De tanto amor em Cristo.
Anna Lucia Tavares
Ver os pássaros voando.
Ao poente enfeitando,
Entre o vento, se gloriando.
AH! Linda natureza.
Fado com certeza,
Inocência pureza.
Asas encantada, divinos!
Bailando ao ar em lindo balizar,
Como artista natural se representar
Seu destino para onde vai?
Talvez agradeça ao pai
Com artes, dançai.
Encantos representam
Sem ensaios, pigmentam.
Seu palco o céu movimentam
Vai e vem ao ninho o que é isto?
Carinho ao lar subsiste
De tanto amor em Cristo.
Anna Lucia Tavares
segunda-feira, 31 de março de 2008
Violino
O violino faz vibrar
Suave som para entoar
E resvala a poesia
Em forma da melodia.
Meu grande instrumental
Dentro do castelo imortal
Aqui dentro comigo
Nesse sentimento contido.
Violino minha alma
Que me deixa calma
Às vezes o esqueço num canto
Olho você ali me esperando
Eu encosto ao meu ombro
E saio acariciando-o
Nasce a sinfonia
Violino minha companhia...
Anna Lucia Tavares 08/11/07
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