sábado, 26 de abril de 2008

Qualquer coisa


Qualquer coisa

Qualquer coisa doida
Dentro de mim
Por te querer assim
Uma fortaleza
Um estopim
Aflora um jardim.

Qualquer coisa
Tão cega
Que minha alma enxerga
Espalma a cara
Mas o coração acalma
Qualquer coisa que você declara.

Estranho amor
Sem vê cara nem cor
Qualquer coisa sem cicatriz
Diga-me alegria
Há de me vesti-me de cor rubra
O manto do amor cubra
Como o amanhecer na sua calmaria.
Anna Lucia Tavares